sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dicas de como criar três gatas de idades e personalidades diferentes em casa.


Baseada na minha experiência de 10 anos como "criadora" de gatos, decide fazer esse post para ajudar pessoas que tenham alguma dificuldade ou dúvidas sobre como cuidar de mais de um gato dentro de sua casa e ter o mínimo de paz possível.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Existe vida acadêmica depois da pós-graduação?

Cá estou eu preparando uma apresentação de pesquisa, quando me pego refletindo sobre toda a minha produção acadêmica dos ultimos meses: zero. Desde junho do ano passado, quando defendi a dissertação eu não produzi, li e nem pensei em fazer nada sobre pesquisa. De certa forma isso é muito bom, se pararmos para pensar que desde que entrei na faculdade eu não "tirei férias" um minuto sequer. Saí da graduação direta para o mestrado, passando por uma licenciatura e uma gravidez inesperada. Terminei um noivado, comecei outro e juntei os trapos. Mas e agora? Pesquisa aonde? Doutorado sobre o que?
Nesse meio tempo consegui algumas escolas para lecionar, o que me proporcinou vivenciar a docência, coisa que eu só havia visto no estágio no CAP-UFRJ. Mas e a pesquisa?  Gosto de lecionar, me relacionar com os alunos, mas sinto falta do meio acadêmico, das pesquisas em biblioteca e arquivos obscuros e renomados. Sinto falta das leituras, mas sinceramente não sinto falta da pressão, dos prazos e das apresentações. Esse sempre foi o pior momento para mim. Me dê um relatório para fazer para amanhã, uma dúzias de livros para ler em inglês, mas não me faça falar em um evento científico. E cá estou eu fazendo uma e sentindo meu estômago se revirar. 
Ano passado, comemorando os 10 anos de atividades a Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz decidiu fazer uma jornada, convidando egressos, alunos externos e internos. Fui em algumas mesas e foi ótimo, muitas pesquisas interessantes, revi algumas pessoas, tomei notas, mas falar não é comigo. No meio de tudo isso, surgiram de novo as "pressões" por publicações, pesquisas e doutorado. 
Enquanto me arrastava em produzir os roteiros e slides da apresentação encontrei uma página muito boa, que me fez gargalhar. Como apimentar sua defesa de dissertação ou tese (http://www.posgraduando.com/humor/como-apimentar-sua-defesa-de-dissertacao-ou-tese) traz dicas de como tornar mais divertida e interativa a defesa. Servem também para a apresentação em geral se você tiver coragem de responder com mímica (apesar que já vi muito gente fazendo algo do tipo), passar a caixinha por que muito provavelmente quando sua defesa acabar você estará desempregado (eu tinha que ter feito isso RS) ou descrever as partes da dissertação com uma dança interpretativa.
Como péssima palestrante, sei que sou capaz de formular inúmeros motivos para dizer o quanto imprestável são as apresentações orais. Mas como minha própria "estraga-prazer", também sei o quão importantes são esses momentos e nada melhor do que rir da nossa desgraça. Talvez siga a dica de contar uma piada num momento tenso ao invés de suar frio na apresentação desse ano.

Nota: Como o e-mail de confirmação da apresentação demorou a chegar estava até aliviada pensando que talvez tivesse sido recusada no evento. Como sou inocente .....




Eu, o verde e mais verde - parte 1.

Desde criança, meus pais me incentivaram a praticar atividades físicas. Todos os três filhos ocupavam suas tardes, com aulas de dança. judô, natação. futebol, vôlei e derivados. Resultado: filhos fortes, resistentes e esbeltos. Eis que fiz 18 anos, comecei as trabalhar, abandonei as aulas de dança e em 10 anos engordei, engordei, engordei. Depois de anos de tirania dos exercícios físicos, resolvi fazer absolutamente nada e comer tudo o que eu não podia nos meus anos de mocidade.

Minha praça é cosmopolita.

Desde que me entendo por gente, e um pouco antes disso, moro na mesma casa em frente a uma praça. Durante a minha infância ela era o nosso terreno baldio. Só tinha 4 árvores (mangueiras sempre carregadas) e muita lama. Brincávamos, se lambuzavam (os outros porque eu sempre fui uma lady), corríamos e levávamos nossos cachorros para se aliviarem, sem a postura politicamente correta do saquinho, até porque nessa época isso não existia.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Jacarepaguá e seus hospitais: o processo de urbanização e a saúde na Colônia


Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Mas que nervoso estou 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Sou neurastênico 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Preciso me tratar, senão eu vou prá Jacarepaguá 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Mas que nervoso estou 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Sou neurastênico 
Preciso me casar, senão eu vou prá Jacarepaguá 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Mas que nervoso estou 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Tou Neurastênico 
Bbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrr! 
Preciso me casar, senão eu vou pra Jacarepaguá 
Tão amoroso sou, quem já provou gostou 
Preciso me casar, senão eu vou prá Jacarepaguá 
Eu sei que elas me querem, mas é para casar 
Eu digo que me esperem porque depois da festa 
HÁ HÁ HÁ HÁ!!! 
(Neurastênico – Ronnie Cord) 

Em 1963, quando Ronnie Cord emplacou a música “Neurastênico” nas rádios cariocas, o cantor utilizou uma associação que estava enraizada no imaginário da população da cidade: Jacarepaguá, a área dos grande hospitais e da Colônia Juliano Moreira (CJM). Desde 1924 funciona aos pés do maciço da Pedra Branca, o hospital-colônia que chegou a abrigar, na década de 1940, quase 5.000 mil pacientes. Hoje, considerado uma sub-região de Jacarepaguá, com características próprias e alvo de intervenção direta do PAC, a Colônia foi ao longo dos anos se desenvolvendo dentro e ao redor da antiga instituição psiquiátrica, considerada em meados do século XX, uma das mais modernas da América Latina.

A díficil e solitária missão de ser uma professora comprometida.

Comprometida. Foi essa a definição que a coordenadora pedagógica usou para me elogiar. Disse coisas lindas para mim na frente de outros professores (o que só fez com que agora eu tenha um alvo no meio da cara). Após fugir dessa explanação e exploração da minha imagem, entrei na sala de aula e comecei a refletir  sobre o porquê dessa encenação toda. Após ficar contagiada pela veia conspiratória do meu namorido, pensei no que a coordenadora quis dizer com comprometida. Percebo que a maior parte desses coordenadores, diretores e todos os "ores" de uma escola particular confundem dedicação ao ensino com dedicação à empresa. A escola particular é um empresa que vende ao seu cliente o ensino. Isso justifica a cobrança desmedida da direção na sua "produção" em sala e nas notas finais. Mas o que essas empresas não percebem é que o bom  educador é aquele que não se preocupa com notas e avaliações e sim com a qualidade do seu ensino.

A vida de uma fóbica de palavras.

O que você faz quando sabe que está embarcando numa furada? Se atira no buraco, vai fundo e reza para não ter muita dor de cabeça. Estou me sentindo assim desde que concordei em escrever uma vez por mês no Blog do IHBAJA. Somos quatro e cada um deve escrever um post a cada semana diferente. Enfim, é a minha vez e cá estou eu tentando escrever algo decente que agrade a mim e ao grupo.
A página em branco me olha, eu olho de volta, e ficamos nessa dança durante dias, até que um "santo" diz: "escreve algo curto sobre a instituição que você pesquisa". Eu digo: - "que lindo adorei!" E me f$*&# porque me lembro que como uma boa pessoa prolixa não consigo escrever algo curto.