segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Uma gata chamada Lili.

Hoje infelizmente comunico que minha gata Lili, que dá nome ao blog, desapareceu. Está há quase duas semanas fora de casa e creio que não voltará. Lili sempre foi uma gata de rua, mesmo que tentássemos à todo custo domesticá-la. Já houve vezes que ela não retornou para casa, mas nunca nesse intervalo de tempo. Dada às estatísticas das redondezas, creio que Lili não se encontra mais entre nós.

Lili era uma gata linda, carinhosa, meiga e com imensos e brilhantes olhos azuis!
Primeiro: eu fui adotada pela Lili. Ela apareceu aqui em casa com 6 meses grávida, batendo e comendo a comida do meu gato macho e super feminino Minimim. Ela entrava, nós expulsávamos, ela entrava, nós expulsávamos e ficamos nessa dança um bom tempo, até que ela nos olhou com aqueles imensos olhos azuis e fez "méééééééééééééééééé"! Sim, porque Lili nunca miou, ela fazia "méééééééééééé". Com o tempo ela demonstrou ser extremamente carinhosa e carente! Ia com todo mundo, gato, passarinho, vizinho, qualquer pessoa que pudesse fornecer carinho e comida. Uma típica gata de rua.


Lili e seus imensos olhos azuis.

Ela era extremamente carinhosa, mas era impossível prendê-la. Ela gostava de rua. Não era difícil vê-la no meio da praça, deitada às 10 horas da manhã ou ainda vê-la cinco ruas depois da minha perambulando atrás de gato. Mesmo castrada, Lili tinha fome, digamos que insaciável, por você sabe o que. Assim demos vários codinomes: "Piranha, Copélia (em homenagem à personagem do Toma Lá Dá Cá), Geni, entre outros).
Lili teve 5 filhotinhos: Lindinha (que puxou a mãe em tudo, inclusive na "piranhice"), Pretinha (a única que ficou com a gente é a antítese da Lili), Boiolinha (nome politicamente incorreto, mas fazer o que?), e as irmãs gêmulas do mal, que infelizmente faleceram.

Fazendo chamego para câmera.

Primeira foto da Lili!

Me observando enquanto trabalho.

Esperando a hora da ração.

Lili era carinhosa e eu realmente gostava dela. Um programa perfeito era passar a tarde trabalhando em casa com meus gatos, principalmente Lili, me vigiando em cima da cama. Ainda tenho esperanças que ela volte, e que apareça de banho tomado e coleira nova (isso já aconteceu). Até lá sinto falta dos "méééééés".

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