segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Lili voltou!

É isso mesmo! Minha linda gatinha voltou. Foi literalmente encontrada por minha outra gata, a Zoé, debaixo de um carro. Não está andando e está com problema de megacólon (quando não faz suas necessidades e "entope" tudo. Ela está fazendo lavagem (eca!). Mas vai ficar tudo bem.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Nos idos de 1943 ...

E lá pelos idos de 1943 ... no dia 03 de julho saiu uma imensa matéria no jornal sobre a visita de Getúlio Vargas à Jacarepaguá. Muito provavelmente no dia 02 de julho foi festa em Jacarepaguá, vários empreendimentos governamentais estavam sendo inaugurados e Getúlio Vargas era o grande convidado. Muito mais que convidado era também mestre de cerimônias.
Não era a primeira vez que Getúlio comparecia ao bairro, mas dessa vez levava consigo o progresso, a saúde, as reformas e estradas. Ligava o então distante bairro à vida citadina. Dessa vez houve festejos, homenagens, discursos e fotos oficiais. Todos com Vargas no centro das atenções. Era uma estratégia de angariar o apoio política das massas e se mostrar forte governante. Rodeado de pessoas comuns, ele estava próximo do povo, era o "pai dos pobres".
A reportagem de 1943 é uma entre tantas que contam a visita de Getúlio Vargas à Jacarepaguá. Foram muitas solenidades, quase todas inaugurações de obras públicas, que grandiosas ou não, tornavam-se espetáculos para o povo. Um samba enredo já ensaiado e cantado, mas que mesmo assim encantava  à população.


Texto da manchete sobre a visita de Vargas à Jacarepaguá em 1943, jornal A Noite.


Manchete de 1943 no jornal A Noite.

Retrato de Getúlio Vargas na C.S. Unidos de Jacarepaguá.


Jornal A Noite de 03 de julho de 1943

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Uma gata chamada Lili.

Hoje infelizmente comunico que minha gata Lili, que dá nome ao blog, desapareceu. Está há quase duas semanas fora de casa e creio que não voltará. Lili sempre foi uma gata de rua, mesmo que tentássemos à todo custo domesticá-la. Já houve vezes que ela não retornou para casa, mas nunca nesse intervalo de tempo. Dada às estatísticas das redondezas, creio que Lili não se encontra mais entre nós.

Lili era uma gata linda, carinhosa, meiga e com imensos e brilhantes olhos azuis!
Primeiro: eu fui adotada pela Lili. Ela apareceu aqui em casa com 6 meses grávida, batendo e comendo a comida do meu gato macho e super feminino Minimim. Ela entrava, nós expulsávamos, ela entrava, nós expulsávamos e ficamos nessa dança um bom tempo, até que ela nos olhou com aqueles imensos olhos azuis e fez "méééééééééééééééééé"! Sim, porque Lili nunca miou, ela fazia "méééééééééééé". Com o tempo ela demonstrou ser extremamente carinhosa e carente! Ia com todo mundo, gato, passarinho, vizinho, qualquer pessoa que pudesse fornecer carinho e comida. Uma típica gata de rua.


Lili e seus imensos olhos azuis.

Ela era extremamente carinhosa, mas era impossível prendê-la. Ela gostava de rua. Não era difícil vê-la no meio da praça, deitada às 10 horas da manhã ou ainda vê-la cinco ruas depois da minha perambulando atrás de gato. Mesmo castrada, Lili tinha fome, digamos que insaciável, por você sabe o que. Assim demos vários codinomes: "Piranha, Copélia (em homenagem à personagem do Toma Lá Dá Cá), Geni, entre outros).
Lili teve 5 filhotinhos: Lindinha (que puxou a mãe em tudo, inclusive na "piranhice"), Pretinha (a única que ficou com a gente é a antítese da Lili), Boiolinha (nome politicamente incorreto, mas fazer o que?), e as irmãs gêmulas do mal, que infelizmente faleceram.

Fazendo chamego para câmera.

Primeira foto da Lili!

Me observando enquanto trabalho.

Esperando a hora da ração.

Lili era carinhosa e eu realmente gostava dela. Um programa perfeito era passar a tarde trabalhando em casa com meus gatos, principalmente Lili, me vigiando em cima da cama. Ainda tenho esperanças que ela volte, e que apareça de banho tomado e coleira nova (isso já aconteceu). Até lá sinto falta dos "méééééés".